há uma perplexidade à frente
o verde é infinito
é de banhar
a sede das metades
é de beber
de dar vontade.
As vistas são várias
e a ilha
é o estar aqui
feito pêndulo limitado
a balançar o tempo.
O desafio está na face de todas as coisas
e a profundidade atrai
o distante e o prazer.
O pretexto para a âncora pode ser um sonho
mas navegar não é perigoso.
Somos todos marinheiros.
E a palavra
mesmo a não dita
é uma primeira viagem
(publicado em Divisas, em 1991)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
ou seria céu de julho, 17?
Bbbbbrrrr
Céu de junho.
A noite chapada
- densa coberta negra -
se contorce num arrepio.
Traga de um jeito esquisito
uma fumaça gelada
e devolve
do fundo de seus pulmões ressentidos
uma onomatopéia do frio.
Céu de junho.
A noite chapada
- densa coberta negra -
se contorce num arrepio.
Traga de um jeito esquisito
uma fumaça gelada
e devolve
do fundo de seus pulmões ressentidos
uma onomatopéia do frio.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
AMBIGUIDADE
O mundo
está no fundo.
Quem o conhece
sem lhe ter
detém a esperança.
O mundo
Só.
Por isso
me confundo.
está no fundo.
Quem o conhece
sem lhe ter
detém a esperança.
O mundo
Só.
Por isso
me confundo.
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